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Na ECO - 92 o senhor presidente Fernando Collor de Mello anunciou a inserção de álcool na gasolina aqui no Brasil. Muitos adoraram porque acreditavam que era uma medida inovadora. Pensavam: vamos diminuir o uso de combustíveis fósseis (petróleo) e usar energia renovável e limpa, com tecnologia nacional. Mentiram?.
O próprio Lula fazia o mesmo discurso no primeiro mandato até receber um sms avisando sobre a descoberta do Pré-Sal.
- Precisamos usar etanol, mas não vamos descartar as imensas reservas de petróleo descobertas. Dizia ele em 2009.
Palavras, palavras, palavras, ao vento.
O Collor não precisa se explicar. No Rio de Janeiro, em julho de 1992, era isso o que todos queriam ouvir. Investidores estrangeiros no Agronegócio (agrobusiness para alguns), canavieiros de Alagoas (sua terra natal) que patrocinaram sua campanha, lobistas e deputados de São Paulo (maior produtor de cana do Brasil) e do Centro-Oeste, Ambientalistas (do dedo verde como diz o Marcy), a Mídia Escandolasa e até a minha mãe que não entendia nada adorou a idéia.
Achei interessante esta reportagem sobre a caridosa necessidade do SENADOR Collor dar um up no setor canavieiro de Alagoas depois das Chuvas de 2009.